Economia

Energia: 4 vantagens para os empreendedores maranhenses aderirem a geração distribuída

Especialista de um dos maiores grupos de energia do país, que investiu R$ 40 milhões no estado, explica como o comércio local pode se beneficiar

– Para ajudar a esclarecer aspectos de geração e distribuição de energia solar à população do Maranhão, o CEO e especialista em energia da Bow-e, Gustavo Ayala, – energytech do grupo Bolt Energy -, que atua na comercialização de energia para o consumidor final, explica sobre como esse modelo de consumo mais sustentável pode ajudar os negócios da região. Hoje, o estado já conta com mais de 455.144 KWh disponibilizados para os consumidores Bow-e no Maranhão. 

Esta nova forma de comercialização de energia, também conhecida como geração distribuída, utiliza a rede distribuidora local, no caso a Equatorial MA, para oferecer energia solar limpa e renovável produzida em pequena escala pelas usinas arrendadas da Bow-e no estado. A empresa investiu R$40 milhões para operacionalizar essa estrutura local e tem expectativa de gerar 1.200.000 KWh na região. A usina solar da cidade de Timon entrou em operação em junho e tem potência de 1.200 KW, com capacidade mensal de geração de 153.000 KWh. A capacidade de fornecimento é de 380 residências, com 1.700 módulos fotovoltaicos. 

Já a Usina de Santa Quitéria tem potência de 6.475 KW, com produção de geração em 1.200.000 KWh ao mês. O fornecimento desta segunda usina alocada no estado pode atingir 3,3 mil residências e empresas, com mais de 9.500 módulos fotovoltaicos.

A ação tem expectativa de impactar cerca de 3 mil estabelecimentos da região, principalmente as iniciativas corporativas. Nesse sentido, o especialista em geração distribuída da Bow-e no Maranhão aponta 4 vantagens para aderir ao movimento:

Descentralização: Estimula a produção independente de energia elétrica em diversos setores. Mais empresas podem apostar nesta vertente, ampliando as possibilidades para o empreendedor.  

Preço: Diminui o preço da conta de luz, em virtude das fontes econômicas e eficazes como a energia solar. Assim, a população e os comércios podem economizar em média 10% do valor da conta de energia ao mês. 

Além disso, o sistema não requer manutenção constante, uma vez que as placas solares alocadas na usina devem ser verificadas em um período de seis em seis meses. E isso fica a cargo da empresa contratante.  

Sem investimentos de obras: Com a geração distribuída, a Bow-e produz a energia e fornece diretamente para a distribuidora local, então os consumidores não precisam fazer investimentos em placas solares, por exemplo, que custam em média R$25 ou R$30 mil. A energia limpa chega até às residências e pequenos negócios sem intervenções de obras e sem investimentos específicos para isso.

Gestão Sustentável: Agora é possível apostar na contratação de empresas que trabalhem com energia vinda de fontes renováveis, como as fotovoltaicas, eólicas e/ ou gás. Elas também geram economia e têm apelo sustentável nos negócios. 

Segundo o especialista, a contratação da energia solar via geração distribuída é feita de maneira inteiramente digital, sem nenhuma necessidade de obras e intervenções estruturais nas casas e nos comércios, o que facilita o acesso ao serviço para muitas pessoas que não tem um alto valor disponível para fazer a contratação. Isso porque, a energia é enviada via distribuidora local (Equatorial MA), diretamente até a casa ou comércio do cliente. 

“Essa energia é gerada nos parques solares em usinas arrendadas da Bow-e no estado. A única diferença é que, com a Bow-e, eles podem escolher a fonte da sua energia, o que antes era delimitado pela Equatorial e toda a estrutura de entrega da energia nos imóveis continua exatamente do mesmo jeito”, afirma Ayala.

Sobre o Grupo Bolt:

A Bolt é uma gigante do setor de energia que tem faturamento superior a R$1 Bi. A empresa tem Gustavo Ayala como CEO e Henrique Campos como COO. É um grupo formado por três frentes, a Bolt Energy que opera no mercado livre para grandes consumidores (quem tem tamanho suficiente para escolher operar sua energia), a Bolt Pro, que desenvolve projetos e alimenta a Bolt Energy e também a terceira subsidiária do grupo, a  Bow-e. Ela opera no mercado regulado, atendendo o B2B e o B2C. Com essa operação, a empresa espera ter até 250 MW de energia vendidos no Brasil até fim de 2024, tornando-a uma das mais relevantes no mercado brasileiro. A Bow-e representará nos próximos dois anos cerca de 15 a 20% da atuação do grupo, gerando um faturamento de cerca de R$360 milhões.