Diferenças de resultados em cada tipo de mamoplastia
Conforme os dados da Sociedade Internacional de Cirurgiões Plástico Estéticos, a mamoplastia de aumento é a cirurgia estética mais realizada no Brasil. Mas se engana quem pensa que ela é a única existente relacionada às mamas.
Há ainda as que servem para reparar a saúde física, além da estética, por exemplo, e que devolvem a autoestima e qualidade de vida aos pacientes após tratamento de câncer.
Neste artigo, você vai conhecer sobre os tipos de mamoplastia, para quê eles servem e como são realizados. E, se ficar até o final, descobrirá uma técnica na qual a recuperação é de 24 horas! Isso mesmo, o procedimento existe e vai conhecê-lo por aqui.
Quais são os tipos de mamoplastia? Conheça a diferença entre elas
De aumento
A mamoplastia de aumento é a mais conhecida, principalmente pelo nome de “plástica de silicone”. Nesse caso, ela dá o resultado de seios maiores aos pacientes insatisfeitos com o tamanho das mamas.
Na cirurgia, colocam-se as próteses mamárias por meio de 2 tipos de procedimentos, segundo o especialista Dr. Edmar Fontoura Lopes, em matéria do portal Minha Vida:
- Prótese por cima do músculo: a prótese é colocada por cima do músculo peitoral e o resultado fica mais perceptível. Apesar disso, só poderá ser escolhido para pacientes com bastante quantidade, qualidade e espessura de pele.
- Prótese por baixo do músculo: quando a mama é menor e a pele mais fina, colocar a prótese por baixo do músculo é a melhor opção, por ficar mais harmônico e não haver possibilidade de desgastá-la.
Após a escolha entre os dois tipos, o cirurgião também avalia se o procedimento será realizado no sulco mamário, na aréola ou axila. Ambas escolhas dependem do caso de cada paciente; por isso, é importante realizá-lo por um profissional responsável.
Tipos de prótese de silicone:
- Prótese anatômica: o formato é em gota, e se adequa muito bem às curvas do corpo, e por isso é a prótese mais harmônica e discreta. Pessoas que optam pela naturalidade, geralmente escolhem-na por essas características;
- prótese arredondada: a prótese arredondada segue a mesma linha da anatômica, e o resultado é natural, mas um natural de pessoas com seios mais avantajados;
- prótese cônica: por último, próteses em formato de cone são recomendadas para quem busca por seios realmente chamativos, avantajados e projetados. Portanto, se prefere a discrição, essa não é a melhor opção.
Sobre o tamanho
O tamanho depende das expectativas do paciente e da recomendação do profissional. O resultado precisa respeitar a estrutura do próprio corpo, para ser harmonioso e seguro, portanto, muitas vezes os pacientes chegam à clínica com uma ideia de ml, mas acabam colocando outra quantidade.
Lembre-se: seguir a indicação do cirurgião é sempre prioridade.
Reparadora
A mamoplastia reparadora, como o nome diz, visa reparar eventuais queixas do paciente sobre seus seios. Nesse caso, não é exatamente o tamanho que incomoda, mas sim, assimetrias, posição, formato, etc.
- Mulheres com mama tuberosa, por exemplo, procuram bastante por esse procedimento. Isso porque, suas condições são uma má formação, na qual os seios têm formato semelhante a um cone, e geralmente os seios são menores do que o comum, enquanto as aréolas são maiores.
Como cada seio possui suas particularidades, e cada paciente, suas insatisfações, a realização do procedimento varia. Desse modo, consiste principalmente entre alterações da aréola, formato e remoções de pele ou gordura.
De redução
Enquanto muitas querem aumentar, uma parcela das pessoas querem (e precisam) diminuir o tamanho dos seios.
Os cirurgiões retiram excesso de gordura, glândula mamária e pele, a partir de incisões feitas no sulco mamário ou em volta da aréola. E, mais do que uma solução estética, a redução de mama diz respeito à saúde.
Alexandre Fogaça Cristante, ortopedista e professor de Medicina da Universidade de São Paulo, os malefícios de seios que ultrapassam em média 1 kg (gigantomastia), são:
- dores (coluna, pescoço e joelhos, devido ao peso, são as mais comuns);
- aumento do risco de artrose;
- hérnia de disco;
- afundamento do ombro, onde se coloca a alça do sutiã;
- má postura;
- ombro com inclinação para frente;
- tensão muscular;
- dificuldade respiratória;
- assadura.
Reconstrutora
O tipo de mamoplastia reconstrutora é a que soluciona quadros de traumas, principalmente em mulheres que enfrentaram câncer de mama. Porém, há também casos de acidentes ou outras enfermidades que resultaram em mutilação de parte dos seios.
O Dr. Mario Farinazzo, cirurgião pioneiro na técnica de Rinoplastia Preservadora, ressalta que nesses casos, nem sempre é possível realizar o procedimento mantendo todas as funções mamárias.
“É importante saber que a mama reconstruída pode não conter estruturas específicas, como as glândulas mamárias, de forma que não será possível recuperar algumas funções, como a capacidade de aleitamento. Além disso, a sensibilidade pode ficar alterada definitivamente na nova estrutura”, cita Farinazzo.
- Na reconstrução, tecidos da pele, gordura e músculo de partes de corpo, como costas e abdômen, são retirados para colocá-los nos seios.
Como é a recuperação dos tipos de mamoplastia?
O tempo de recuperação de todas elas variam entre 30 a 60 dias. Durante esse período, o paciente deve seguir as orientações médicas à risca, pois o pós-operatório é a consequência de boa parte de como será a cicatrização e o resultado.
As principais recomendações são:
- não movimentar os braços acima dos ombros;
- não dormir de lado por 30 dias e de bruços por 90 dias;
- trocar os curativos conforme a orientação médica;
- não pegar peso, praticar atividade física e dirigir durante o primeiro mês;
- usar sutiã cirúrgico por 30 dias;
- se houver liberação, passar cremes hidratantes ao redor dos seios.
Seguindo as indicações, as chances de uma recuperação tranquila são grandes, e só haverá complicação se o próprio organismo não colaborar, o que acontece (felizmente) na minoria dos casos.
Porém, com toda tecnologia disponível, atualmente os pacientes podem optar pela mamoplastia R24R, uma técnica inovadora de recuperação ultra-rápida. Nela, a pessoa pode voltar às suas atividades normais em apenas 24h.
Resultado satisfatório, praticidade e conforto são os pilares desse procedimento, então é interessante considerá-lo, principalmente se for mais sensível e não tiver tempo suficiente para pausar suas atividades cotidianas durante 30 dias no mínimo.