Saúde

Diabetes: doença atinge um em cada dez adultos

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, estima-se que 537 milhões de pessoas em todo o mundo vivam com a doença, o que corresponde a cerca de 1 em cada 10 adultos. Essa estimativa é projetada para aumentar para 642 milhões até 2040, se medidas efetivas de prevenção não forem implementadas. A pior parte: pelo menos metade desse total não sabe que tem a doença e, por isso, não atua de modo a prevenir o agravamento desse quadro. No Brasil, a doença também é comum e atinge entre 6 a 8% dos brasileiros. 

O médico da família da Hapvida NotreDame Intermédica, Bruno Sampaio, destaca que é preciso realizar um rastreamento adequado à diabetes. “Muitas vezes essa doença não tem sintomas. É importante ressaltar que existe o tipo 1, responsável por 10% dos casos, a maioria crianças e jovens, e o tipo 2, mais comum em adultos, que corresponde a cerca de 90% dos diagnósticos. É esse tipo que pode precisar de medicação oral ou insulina, dependendo da fase da doença”, explica. 

Quando surgem sintomas, no tipo 2 da diabetes, eles estão relacionados a aumento da sede, maior vontade de urinar, fadiga e cansaço, por exemplo. O especialista alerta para a visita regular ao médico. “Em pacientes com poucos sintomas, é importante observar o histórico familiar. Além disso, pessoas acima de 45 anos de idade têm indicação para fazer o rastreio pelo exame que identifica a doença. Uma vez diagnosticada, é importante iniciar logo o tratamento”, destaca o especialista. 

Por ser silenciosa, mas progressiva, a diabetes pode trazer diversas complicações caso não seja tratada corretamente. “Olhos, rins e coração são órgãos que podem ser atingidos pela doença. Por isso, além da medicação, é essencial promover uma mudança de estilo de vida, com hábitos saudáveis, melhora na qualidade da alimentação, prática de atividade física e manter as idas ao médico regulares”, lembra o profissional.  

Fique de olho: antes de ser diagnosticado, o paciente pode apresentar a fase pré-diabetes. É fundamental que, ainda neste período, a escolha seja por uma vida mais saudável, evitando a evolução integral para a doença. Então, fique atento aos sinais, previna-se e procure um clínico, médico de família ou endocrinologista para acompanhar a sua saúde!