Bullying é abordado em Centros Socioeducativos da Funac

A Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), por meio dos centros socioeducativos da Região Tocantina e Cocais, discutiu o tema bullying, que trata sobre violência no espaço educativo, tendo consequências graves na vida escolar do aluno, e que pode perdurar fora da escola. 

Para trabalhar o tema foram utilizados vídeos relacionados à agressão física e verbal, roda de conversa livre sobre as experiências de cada um para saber o nível de entendimento. Em seguida foi aplicada uma dinâmica onde puderam expor qual nome não gostavam de ser chamados.

A psicóloga Dannyara Aguiar fala da importância de conscientizar os adolescentes sobre as consequências da violência no ambiente socioeducativo. “Discutimos que o bullying não é brincadeira, que não é legal, e pode causar sérios danos psicológicos e físicos na vida de uma pessoa, e isso pode perpetuar até a fase adulta”, pontua.

O educador Igor Castro comenta que a atividade buscou conscientizar os socioeducandos sobre os impactos negativos agravados pelo bullying. “Buscamos construir uma relação baseada nos valores com respeito às diferenças e o zelo pelo espaço educativo”, afirma.

Para o socioeducando, a dinâmica chamou bastante atenção, pois serviu para o melhor entendimento do tema e aprendizado para combater o bullying. “Aprendi que não devemos tratar o outro com indiferença, pois isso pode trazer depressão e suicídio. Temos que aceitar as pessoas como são, pois todos somos iguais e estes momentos nos ajudam também a entender um pouco mais sobre a importância da escola e respeitar todo mundo”, destaca.

A data

O Dia Nacional de Combate ao Bullying foi instituído no dia 07 de abril, após o massacre de Realengo na cidade do Rio de Janeiro, quando um ex-aluno invadiu a escola municipal Tasso da Silveira e disparou em direção aos estudantes que estavam em uma sala de aula; ocasião em que 12 pessoas morreram e 22 ficaram feridas. A Lei 13.277 de 2016, que cria o evento, completa cinco anos em 2021.