Oficina e apresentação de trabalhos encerram programação da Semana Mundial da Alimentação
Em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, celebrado no dia 16 de outubro, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes) realizou, entre os dias de 13 a 16, a Semana Mundial da Alimentação para conscientizar e repensar o desperdício de alimento, além de discutir estratégias políticas para boas condutas alimentares.
No formato híbrido e com a temática principal ‘Cultivar, Alimentar, Preservar. Juntos – As nossas ações são o nosso futuro’, a semana aconteceu nas redes sociais e por ciclo de lives. Reforçar a importância de manter uma alimentação saudável foi seu principal objetivo.
Para o secretário de Desenvolvimento Social Márcio Honaiser, apesar da pandemia a semana de alimentação ocorreu seguindo os protocolos de segurança sanitária e cumpriu o objetivo. “Garantir acesso a alimentos seguros e nutritivos é uma parte essencial da resposta à pandemia da Covid-19. E nada melhor do que informação e garantia do acesso a uma alimentação saudável, como foi trazido durante toda esta semana, para contribuir para uma política de segurança alimentar a todos os maranhenses na luta contra a fome”, disse.
“Neste estado atual de pandemia, é necessário que tenhamos mais cuidado com nossa imunidade e a Sedes colabora diretamente para isso, uma vez que nós promovemos uma semana com esse objetivo e também reforçamos a política de segurança alimentar através de diversas ações”, acrescentou o gestor.
Em quatro dias de programação a semana teve início na sede da Secretaria, no Renascença, com uma mesa de degustação de alimentos feitos a partir do reaproveitamento de cascas e sementes de frutas e verduras. No dia 13 houve também várias ações nos equipamentos de SAN: Restaurantes Populares, Cozinhas Comunitárias, Centro de Referências de Segurança Alimentar e Nutricional – CRESANs, e Banco de Alimentos.
Na tarde da quarta-feira (14) foi realizada a Feira Integradora da Agricultura Familiar em São José de Ribamar e a entrega da certificação da oficina de Chefe Mirins, no Banco de Alimentos.
Já na manhã da quinta-feira (15) foi promovida a mesa de diálogo “O desenvolvimento sustentável e a política de SAN sob a ótica da agenda 2030”, com os convidados Flávio Valente, Bruno Lacerda e Concita da Pindoba.
Para o encerramento ocorreu o monitoramento da PSAN através da CAISAN, a oficina “Regimento do funcionamento das CAISANs municipais”, além da apresentação de trabalhos.
Ações da Segurança Alimentar e Nutricional
Mesmo com o enfrentamento da pandemia da Covid-19, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) tem dado continuidade às ações que objetivam fortalecer a política de segurança alimentar. Entre elas, os investimentos no funcionamento dos 52 equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional, como explica a secretaria adjunta de Segurança Alimentar da Sedes, Lourvidia Caldas. “Os Restaurantes Populares foram adequados para continuarem funcionando e atendendo as pessoas que mais precisam de alimentação de qualidade e, consequentemente, de uma boa saúde”, afirmou.
“A população em situação de rua já atendida diariamente com alimentação gratuita recebeu atendimento emergencial nos alojamentos, inclusive nos finais de semana. Não descuidamos de quem mais precisa em todo esse período”, completou Lourvidia.
Em mais de um ano de funcionamento, o Banco de Alimentos já arrecadou mais de 300 toneladas de alimentos, beneficiando, em média, 10 mil pessoas em situação de insegurança alimentar.
Instalado no Centro de Distribuição de Hortifrutigranjeiros (Ceasa), em São Luís, o equipamento conta com 47 parceiros doadores e 50 instituições filantrópicas cadastradas para receberem as doações. Todos os alimentos passam por um processo de coleta, seleção/triagem, processamento e distribuição, feita por uma equipe multiprofissional composta por nutricionistas e técnicos.
Após ser aprovado em critérios como organização, transparência e conduta ética, o Banco de Alimentos do Maranhão passa a fazer parte da Rede Brasileira de Bancos de Alimentos (RBBA), que tem o objetivo de fortalecer e integrar todos os bancos para a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada, por meio da redução do desperdício de alimentos.